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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

INTOXICAÇÃO NO CÃO

  É muito comum encontrarmos nosso cão ou gato mordendo objetos, mastigando e  engolindo    substâncias diversas, seja impulsionado pela curiosidade ou por simples diversão. Muitos destes objetos estão bem expostos em nossas casas e se encontram, na maioria das vezes, em locais de fácil acesso. Uma vez ingeridos ou em contato com ferimentos, os animais certamente sofrerão reações à intoxicação que merecem cuidados imediatos e providências seguras. 

Em   geral,   dentro   de   casa,   são   estas   as   substâncias   que   causam  intoxicação   em   animais 
domésticos se ingeridos ou absorvidos pela pele ferida: inseticidas domésticos, carrapaticidas. As substâncias tóxicas dentro das casas, produtos contra a sarna, pós antipulgas, inseticidas para plantas, medicamentos humanos, plantas tóxicas e produtos de limpeza. 

 Cuidado em caso de ferida

 Desta forma, cães e gatos com ferimentos não devem receber tratamento antipulgas, carrapaticida   ou   acaricida   (contra   sarna),   usando   produtos   inseticidas.   É   importante   não   deixar   o  animal lamber a espuma ou a água durante o banho com esse tipo de produto.

Sintomas
São muitos os sinais clínicos apresentados  em caso intoxicação, dentre eles:

                              ■  alteração do estado de consciência (agitação, sonolência)
                              ■  salivação intensa, vômitos, náuseas, dor abdominal
                              ■  hemorragias
                              ■  tremores
                              ■  dificuldade respiratória
                              ■  alteração de ritmo cardíaco

                    Não tente tratar seu animal intoxicado sozinho.
                          Não demore para levá-lo ao veterinário.

 Sempre   que   possível, em consulta  com  seu  veterinário, é importante levar a embalagem do roduto   que,   suspeita-se, tenha intoxicado o animal. São muitas as substâncias que causam sintomas semelhantes e o veterinário poderá avaliar,  assim, um tratamento adequado.

                                              Não dê leite

 Nos casos de intoxicação ou envenenamento, nos primeiros sinais como salivação e
 vômitos,   inchaço   e   vermelhidão   na   boca,   taquicardia,   diarreia,   tremores,   secreções
 bucais e até convulsões, não dê leite ao seu animal. O leite pode reagir com o produto
 que provocou a intoxicação e trazer maiores complicações.

Chocolate
                       O   alimento,   desejado   por   muitos   proprietários,   pode   ser   fatal   para   os 
                       cachorros. O chocolate é constituído por duas substâncias, a teobromina e 
                       a cafeína, que podem levar o animal a quadros de diarréia, vômitos, inges- 
                       tão exagerada de água, excitação, tremores, taquicardia, febre, respiração 
                       acelerada e ataques convulsivos. Esses sintomas, juntos ou isoladamente, 

 podem começar a aparecer de 6 a 12 horas após a ingestão e persistir por até 3 dias. Existem
 no mercado os “chocolates caninos”, que possuem o aroma do chocolate, sem possuir o prin-
 cípio ativo tóxico.

 Plantas
       Muitas plantas usualmente cultivadas em casa representam um verdadeiro perigo para a saúde dos nossos bichos. Em alguns casos, são tóxicas da raiz às folhas e aos frutos. Confira abaixo algumas bastante conhecidas.  Caso o seu peludo goste de “petiscar” pelo jardim, é sugerido o cultivo de espécies      como    manjericão     e   hortelã,  não-tóxicas  e  inofensivas  para consumo animal, desde que de forma moderada.

Relaciono agora algumas espécies perigosas:
Abacate, Azaléia, Bico de Papagaio , Cacau, Café , Cajú , Ciclâme , Comigo-ninguém-pode , Copo de leite, Coroa de Cristo, Crizântemo , Espada-de-são-jorge, Hortênsia , Margarida, Pêssego, Uva.


8 - Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.
TINHORÃO 
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio
Família: Aráceas.
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

COMIGO-NINGUÉM-PODE
Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas.

COPO-DE-LEITE 
Família: Araceae.
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite.
Parte tóxica: todas as partes da planta
Sintomatologia: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

TAIOBA-BRAVA 
Família: Araceae
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.
Nome popular: cocó, taió, tajá.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.
SAIA-BRANCA
Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).
BICO-DE-PAPAGAIO
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.
COROA-DE-CRISTO 
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.
AVELÓS 
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios,boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.
ESPIRRADEIRA 
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: oleandro, louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão ou o contato com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômitos intensos, cólicas abdominais, diarréia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte.
Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos
MAMONA
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato.
Parte tóxica: sementes.
Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito.
Princípio ativo: toxalbumina (ricina).

PINHÃO-ROXO 
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Jatropha curcas L.
Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo.
Parte tóxica: folhas e frutos.
Sintomas: a ingestão do fruto causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta, dispnéia, arritmia e parada cardíaca.
Princípio ativo: toxalbumina (curcina).

Fonte de informações: Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas - SINITOX - Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ Telefones para contato com os Centros de Controle de Intoxicações:
Curitiba - CIT/PR 0800.410.148
Florianópolis - CIT/SC (48) 331.9535
Porto Alegre - CIT/RS 0800.780.200
Salvador - CIAVE/BA 0800.284.4343
São Paulo - CEATOX/SP 0800.148.110
São Paulo - CCI/SP (11) 5011.5111




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