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segunda-feira, 22 de abril de 2013

SHIH TZUS EXPLORADOS DE FORMA IMPERDOÁVEL EM SP


Em SP havia um criadouro de cães da raça shih tzu. Viviam e 

vivem ainda (pois estão no local aguardando a retirada, um 

total de 70 cães) em estado deplorável.Olhem as fotos e se 

puderem, ajudem a Marta Silva (PERFIL NO FACEBOOK), pessoa

 que tomou a frente 

e está retirando aos poucos, junto com o CCZ de SP estes 

pobres coitadinhos desse local imundo.









Dres. ajudando

Agora, olhe para seu filho peludo, olhou?!! Mas olhe mesmo!!

 Como é lindo (a) né graças à Deus!!

E agora não só olhe para estes que nunca tiveram nem 

dignidade, faça algo nos ajude a ajudar, participe convide 

seus amigos a participar tb, nós não tivemos coragem de 

ficar só olhando.

Estamos  realizando um rifa para ajuda rum pouco á esses

 anjos somente pelo facebook no perfil Kely Shih Tzu, entra

 lá e faça diferença também.



OS PRÊMIOS:


 VALOR DO NÚMERO: R$10,00




Obrigada.






sábado, 6 de abril de 2013

Leishmaniose Canina

Eu que mudei de Curitiba/PR, para Lagoa Santa /MG, e é claro, trouxe meus peludos fofos, e, como a maioria das mamães dos peludos do sul não tinha o devido conhecimento sobre esta doença, ao chegar aqui a veterinária que me foi recomendada por uma vizinha que tem 10 Chihuahuas, rss adoro ver eles uma festa!!! Bem, a Dra. logo me falou sobre a Leishmaniose se meus cães eram protegidos, pois aqui há proliferação do mosquito transmissor, é claro não pensei duas vezes, e cada um dos meus peludos recebeu 03 doses da vacina contra leishmaniose, a cada 21 dias uma dose em cada um ao custo aqui de R$80,00 cada dose. Ainda falta a Bonnie que não foi vacinada porque está de ninhada, hoje desmamando eles, e só receberá suas doses quando estiver bem restabelecida  parar de produzir leite, pois a vacina é muito forte e produz reações, tadinhos, ficam prostrados por uns 3 a 4 dias, podendo ter febre e inflamação no local da aplicação, ficam tristinhos  com o rabinho caidinho, uma dó que só....mas sabemos que é para sua proteção e receberam muito dengo nestes dias, pior é que não dá pra pegar no colo, pois sentem muita dor no local e gritam se a gente encosta, eles tomara sua última dose na quinta-feira dia 04.03.13 e somente hoje que comeram e levantaram o rabinho e caminharam mais...eu dava água de côco na seringa pra eles pra ajudar a não ter febre e manter a hidratação, visto que nem água no primeiro dia tomavam. Além da vacina, que precisa do tempo para ter efeito, eles usam a Scalibor uma coleira que protege como repelente de mosquitos entre outros parasitas. 

Assim sendo, à pedidos da Ceniara, pelo face, ela que é mamãe de dois Shih Tzus e els meus netos..lindos demais o Athos e a Aika Mohiny, procurei textos já publicados sobre a leishmaniose com melhor entendimento. VALE Á PENA LER TUDO.

O que é a Leishmaniose?

A Leishmaniose é uma doença infecto contagiosa causada por um protozoário, conhecido como Leishmania spp., que é transmitido pela picada do mosquito flebótomo infectado, também conhecido como “mosquito palha” ou “birigui”. É considerada uma zoonose e pode acometer homens e cães. Nos caninos de estimação, ela é conhecida como Leishmaniose Visceral Canina.

Formas de transmissão


De acordo com médicos veterinários, a doença não é transmitida de um cão infectado para um cão sadio. “A transmissão só ocorre quando o animal é picado pelo mosquito infectado e uma vez doente, o cão não oferece risco para outros animais e nem mesmo para ser humano. Desta forma, o homem só pode ser infectado, se também for picado por um flebótomo contaminado”, explica a profissional, que completa: “os gatos não são acometidos por esta patologia”.

Sintomas e diagnóstico


A confirmação da doença só pode ser feita através de exame de sangue, que aponte aumento das enzimas hepáticas ou anemia; e de exame citológico, feito a partir de pequenas amostras de tecidos, como a medula óssea, o baço e o fígado.
Alguns sintomas que estão associados à doença e que podem levar o proprietário a desconfiar da enfermidade são: descamação seca da pele, pelos quebradiços, nódulos na pele, úlceras, febre, atrofia muscular, fraqueza, anorexia, falta de apetite, vômito, diarreia, lesões oculares e sangramentos. Nas formas mais graves, a Leishmaniose pode acarretar anemia e outras doenças imunes.


Como prevenir


No Brasil, existe atualmente no mercado uma vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina, que confere proteção superior a 92% e já protegeu mais de 70.000 cães em todo o país.
O programa vacinal deve ser associado a outras medidas de controle, como combate ao inseto vetor (flebótomo), com a aplicação de inseticida no ambiente e o uso de produtos repelentes no cão, também já existentes no mercado pet do Brasil.



Cenário no Brasil
Tratamento
O tratamento não é forma de controle e é uma das alternativas menos preconizadas para tal. Controle é feito com coleira para prevenir o inseto, repelentes no animal e no ambiente, limpeza do ambiente para evitar material orgânico, evitar passeios nos horários de crepúsculo, telar os canis, vacinação. Tratamento é uma forma de controle individual, mesmo porque ocorrem recidivas mais frequentes no cão. Eutanásia é a última forma de controle e, de fato, a menos eficiente.  Prova disso é que a política brasileira de prevenção da doença, por meio da eutanásia de milhares de cães, não proporcionou nos últimos 50 anos nenhuma mudança no controle da doença.
Entretanto, se já houver um animal infectado em sua casa, não entre em desespero! O tratamento, a vacinação e a utilização de repelentes em cão infectado com leishmaniose não o tornam um risco para sua família ou vizinhos; como já foi dito, pode levar à cura clínica (sem sintomas da doença) e à cura epidemiológica (não transmissor da doença).
Infelizmente, no Brasil ainda temos que conviver cotidianamente com a supremacia da raça humana às outras espécies. Em 2008 foi oficializada uma portaria do Ministério da Saúde e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento dizendo que não é crime tratar um cão contaminado por leishmaniose, o que é crime é usar remédios humanos para o tratamento. O deprimente sobre essa portaria é que esse Ministério está farto de saber que não existem, no Brasil, remédios veterinários para o tratamento da doença. Portanto, a recomendação (ordem) do Ministério da Saúde é sacrificar todos os animais contaminados.
Esse posicionamento, junto com as ações de agentes de saúde, em regiões endêmicas, vem gerando grande abandono de cães, e algumas pessoas até mesmo levam seus animais para outras cidades, para salvá-los ou mesmo para deixá-los entregues à própria sorte, o que pode disseminar ainda mais a doença.
Para realizar a eutanásia em milhares de cães, o governo utiliza argumentos sem estudos comprobatórios, dizendo que um cão infectado por leishmaniose é um perigo para a sociedade. Vamos aos fatos reais:
• O Brasil é o único país do mundo que indica ou preconiza a eutanásia, pois em outros lugares do mundo onde existe a incidência de leishmaniose as pessoas podem, ou não, eutanasiar seus animais;
• O tratamento da leishmaniose existe tanto para pessoas como para animais, entretanto, é mais fácil exterminar um animal do que tratá-lo, isso segundo a concepção dominante, que acredita que a única espécie importante é a raça humana;
• A Organização Mundial da Saúde, apesar de apoiar a insanidade cometida pelo Brasil, também recomenda tratamento para alguns casos e também já se manifestou publicamente que o sacrifício de animais doentes não é a melhor saída para o controle de zoonoses – como é o caso da Raiva, na Indonésia -; então possui um posicionamento totalmente contraditório;
• Existem estudos já comprovados que mostram que um animal infectado em tratamento pode se tornar não transmissor da doença para o inseto (cura epidemiológica);
• Existem resultados errados, chamados de falso positivo e falso negativo (ou seja, o cão saudável pode ser morto ou tratado indevidamente e o cão doente pode ficar sem tratamento). Esses exames não diferenciam a leishmaniose tegumentar da visceral (e no Brasil não é indicado a eutanásia de cães com leishmaniose tegumentar).
Os exames podem dar positivo caso o cão tenha outras doenças, como erlichiose, babesiose etc. Os melhores exames, no momento, para o diagnóstico da leishmaniose visceral em cães são a citologia de medula óssea e/ou linfonodos (chamada de “PAAF”) e a PCR de medula óssea. O exame de imunohistoquímica de pele é eficiente para acompanhar se há parasitas na pele. Ele pode ser aplicado a qualquer tecido, linfonodo, medula, fígado, baço, pele, entre outros, para aumentar a sensibilidade do teste principalmente naqueles assintomáticos ou com parasitemia baixa. O diagnóstico da leishmaniose é complexo e necessita de prova e contraprova.
• Os gastos empregados na realização da captura, exames e eutanásia poderiam ser direcionados para a formação de uma equipe capacitada para o combate ao mosquito, com campanhas direcionadas à população, como é feito com o mosquito da dengue. E lembrando mais uma vez: não é apenas o cão que pode ser infectado pela leishmania, o homem e os ratos no meio urbano também são. É mais racional e inteligente combater o mosquito ou exterminar todos os cães, os ratos e os humanos infectados pela doença como forma de controle?
• Outro fato de extrema importância foi uma Ação Civil Pública impetrada por uma organização protetora de animais em Mato Grosso do Sul, em que a mesma conseguiu autorização para o tratamento de cães com leishmaniose, portanto, já existe jurisprudência no Brasil permitindo o tratamento. O Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul também recomendou aos Ministérios que revoguem a portaria que não permite o tratamento, com medicação humana, de cães infectados; portanto, TRATAR CACHORRO COM LEISHMANIOSE NÃO É CRIME!
• Outro fato jurídico: muitos doutrinadores da área do direito defendem a tese que os médicos veterinários particulares sequer seriam obrigados a cumprir a determinação da portaria interministerial, porque este instrumento deve ser cumprido somente por servidores subordinados ao órgão que o expediu.

O Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) adiantaram ao UOL que permanecem com a orientação a donos de cães e médicos veterinários que não tratem animais portadores de leishmaniose visceral. A eutanásia continua sendo a indicação recomendada, mesmo depois de uma decisão proferida pela quarta turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região nesta quinta-feira (17), favorável ao tratamento dos animais.
Tanto o ministério quanto o conselho devem se posicionar oficialmente na tarde desta sexta-feira (18).
Ainda cabe recurso à decisão do tribunal, que vale para todo o país. Na prática, ela permite o descumprimento da portaria 1.426, de 11 de julho de 2008, em que os Ministérios da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) proíbem o tratamento da leishmaniose visceral em cães infectados ou doentes com produtos de uso humano ou que não tenham registro federal.
O acórdão, assinado pelo desembargador federal André Nabarrete, acata a argumentação do advogado Wagner Leão, da Organização Não-Governamental Abrigo dos Bichos, com sede em Campo Grande (MS). A ação é de 2008.
 despacho esclarece que a portaria interministerial é ilegal, pois "extrapola os limites tanto da legislação que regulamenta a garantia do livre exercício da profissão de médico veterinário, como das leis protetivas do meio ambiente".
Os magistrados entenderam que o médico veterinário tem liberdade para prescrever o tratamento que considerar mais indicado. Vedar esse direito seria, no entendimento dos juízes, ir de encontro à proteção da fauna, como preveem a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, de Bruxelas, da qual o Brasil é signatário.
"Pouco apreço pela vida ou por aquilo que a pressupõe significa descomprometimento com o futuro", finaliza o acórdão.
Fonte: UOL, tudo sobre cachorro, ANDA.

Postado por Kely V.S.S.