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sábado, 5 de novembro de 2011

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE DO SHIH TZU

Atenção à saúde do seu Shih Tzu. Conheça os males considerados típicos do Shih Tzu e saiba também como diagnosticá-los e, quando possível, como preveni-los e tratá-los.
Veja com estes problemas a importância na hora de escolher o filhote, avaliar os pais, as consequências de acasalamentos mal planejados e porque o padrão da raça é importante.

Atrofia Progressiva da Retina

Descrição: Doença hereditária que leva o cão à cegueira. Em geral, se manifesta quando ele tem a partir de 4 anos de idade.
Sintomas: Primeiro, o cão começa a dar sinais de não enxergar bem à noite, por exemplo colidindo em objetos ou relutando em sair para passear. Depois, passa a não enxergar direito até durante o dia.
Conseqüências: Perda gradual e total da visão.
Prevenção: Submeter o cão a exame clínico que detecta o mal antes que manifeste sintomas. Isso possibilita afastar os portadores da procriação, evitando a disseminação da doença.
Tratamento: não há.

Conjuntivite

Descrição: Inflamação da conjuntiva (membrana rosada da parte interna dos olhos) por trauma físico, químico ou por infestação de vírus, bactérias ou fungos. Cães que, como o Shih Tzu, têm olhos grandes e expostos costumam ser mais propensos ao problema.
Sintomas: Os olhos ficam úmidos, doloridos e com a conjuntiva vermelha. O cão pisca mais que o normal e demonstra sensibilidade à luz.
Conseqüências: Evolução para problemas oculares mais sérios, como úlcera de córnea.
Prevenção: Limpar periodicamente a região, prender os pêlos do topo da cabeça, para que não entrem nos olhos, e evitar que o cão fique exposto a outros agentes traumáticos, como produtos químicos ou objetos pontiagudos.
Tratamento: Dependendo da causa, com colírios e medicamentos sistêmicos antiinflamatórios e/ou antibióticos.

Dermatite

Descrição: Inflamação da pele gerada por diversos fatores, entre eles os parasitários, alimentares, hormonais ou ambientais.
Sintomas: Queda de pêlos, coceiras, vermelhidão na pele, descamação local e mau cheiro.
Conseqüências: infecção secundária da pele.
Prevenção: Manter o cão limpo e seco, oferecer ração de boa qualidade e evitar que ele fique exposto a produtos de limpeza, sobretudo aos de cheiro forte.
Tratamento: Com antialérgicos, antiinflamatórios ou antibióticos. Mas, para que o tratamento tenha maiores chances de sucesso, a causa deve ser detectada (há exames específicos) e eliminada.

Distiquíase e triquíase

Descrição: Problemas hereditários que se caracterizam, no caso da distiquíase, pelo nascimento de cílios em locais indevidos, como dentro dos olhos, e no caso da triquíase, pelo nascimento de cílios mal direcionados. Isso é, embora enraizados no lugar certo, viram-se para dentro dos olhos e os machucam.
Sintomas: Irritação na vista e lacrimejamento excessivo.
Conseqüências: Conjuntivite e úlcera de córnea.
Prevenção: O ideal é que os portadores não sejam acasalados.
Tratamento: Remoção dos cílios, o que requer técnica e uso de anestésico. Por isso, o recomendável é que a tarefa seja executada por veterinários.

Displasia renal juvenil

Descrição: O cão já nasce com a doença, que se caracterizada pelo não desenvolvimento adequado dos rins e conseqüente perda de capacidade de filtrar adequadamente a urina. O mal é hereditário.
Sintomas: O cão bebe muita água, a urina é bastante diluída na cor e ocorre em grande volume.
Conseqüências: Subdesenvolvimento e morte.
Prevenção: Afastar os portadores da procriação.
Tratamento: Com suplementos vitamínicos e em certos casos, com hemodiálise.

Insuficiência Hepática

Descrição: Alteração do funcionamento do fígado, causando a dificuldade de digestão e absorção dos alimentos. Suspeita-se que seja um problema hereditário.
Sintomas: Inapetência, emagrecimento brusco, letargia e urina escura.
Conseqüências: Em certos casos, morte.
Prevenção: Alimentação balanceada, porque, de forma geral, ajuda na saúde do fígado.
Tratamento: Com medicamentos que protegem o fígado (terapia hepatoprotetora), antibióticos e com rações medicamentosas próprias para esse mal.

Otite externa

Descrição: Infecção do conduto auditivo externo (entre o tímpano e as regiões menos profundas) gerada pelo acúmulo de cera, umidade, ácaros, fungos ou bactérias.
Sintomas: Mau cheiro, febre, apatia e coceira local. O cão também pode chacoalhar a cabeça ou mantê-la mal posicionada.
Conseqüências: Dor, irritabilidade e progressão para otite interna (do tímpano para regiões mais profundas) e labirintite.
Prevenção: Limpar os ouvidos periodicamente, protegê-las durante o banho e, após, secá-las bem.
Tratamento: Conforme o caso, com antibióticos, antifúngicos ou acaricidas, tópicos ou sistêmicos.

Sensibilidade alimentar

Descrição: Mal-estar devido à mudança brusca de alimentação.
Sintomas: Inapetência, diarréia em graus variados, queda de pêlo e seboréia.
Conseqüências: O cão emagrece, fica abatido e com a pelagem opaca.
Prevenção: Não mudar a alimentação do cão ou mudá-la de forma gradual.
Tratamento: Com medicamentos que combatam os sintomas e retomando à alimentação anterior.
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Consultoria: Alcione Alcides da Silva (veterinária há mais de 17 anos, mais de 300 Shih Tzus atendidos, e proprietário de exemplares da raça) e Carlene Snyder (diretora do comitê de saúde da raça do American Shih Tzu Club e criadora de Shih Tzu há mais de 30 anos).


Fonte: Revista Cães & Cia

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