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segunda-feira, 18 de abril de 2011

UMA BREVE SOBRE A HISTÓRIA DO SHIH-TZU




  A origem precisa do Shih-Tzu é bastante longínqua e se perde em meio a lendas. O nome da raça provém do mandarim, dialeto chinês bastante antigo, e significa cão leão. Acredita-se que os primeiros exemplares da raça tenham sido presentes do Dalai Lama Tibetano ao imperador da China por volta de 1640. No entanto não se tem certeza, realmente, de quais raças contribuíram para seu desenvolvimento em solo chinês uma vez que eram criados praticamente isolados no palácio real.
  O desenvolvimento da raça é em grande parte devido ao amor de uma das imperatrizes chinesas (Tsé-hi), que durante toda a vida sempre foi cercada por seus cães. Segundo historiadores da raça, os cães da imperatriz eram mantidos num imenso pavilhão de mármore, cercado por cuidados extremos e tendo à disposição uma legião de eunucos, cuja obrigação era zelar pelo seu bem estar.   
   Foi a partir de 1928 que os Shih-Tzus passaram a fazer parte das ricas casas das famílias abastadas da China e de algumas poucas famílias no ocidente. Nesta época, no entanto, não havia um único nome para a raça. Eram chamados de Lhasa Terrier, Tibetan Poodle ou Caniche Tibetano, Lhasa Dog e até Cão-crisântemo, o que gerou inúmeras confusões entre os criadores e historiadores, uma vez que eram frequentemente confundidos com o Lhasa Apso. Esta confusão só foi solucionada em 1934, quando a Tibatan Breed Association definiu claramente as diferenças entre ambos: o Lhasa Apso deveria ser mais comprido e com a cana nasal mais longa do que os Shih Tzus.
   Com a invasão da China pelo Japão em 1937, a raça praticamente desapareceu de seu país de origem e só não foi completamente extinta devido à atuação dos criadores ingleses, que nos anos 30 tinham importado diversos exemplares. A raça somente foi oficialmente aceita pela FCI em 1957 e pelos americanos em 1969, e desde e vem ganhando cada vez mais popularidade, chegando a ser a segunda raça mais registrada no Japão em 1998 e no Brasil, cresce dia a dia.   Sua popularização desde então só cresceu, tornando-se um dos cães mais apreciados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Dado ás suas características físicas que lhes dão aspecto esnobe, bem como por ser um cão de companhia.
  A crescente difusão possui dois vértices as quais uma delas pode vir a descaracterizar o shih-tzu através de sua popularização que vem acompanhada de desinformação, ou seja, o cruzamento indiscriminado é uma das vértices que faz com que os Shih-tzus corram um sério risco de descaracterização. Por outro lado, fortalece àqueles em que procuram seriamente preservar a raça em sua síntese histórica.