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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CONSULTA COMPORTAMENTAL

Bull é um simpático bull terrier de quase três anos, mas, segundo sua dona, a empresária Natalina Aparecida de Moraes, tem um pequeno problema: sempre foi excessivamente dependente. “Ele fazia manha, choramingava, não queria ficar sozinho, tentava chamar minha atenção de qualquer jeito, passava o dia sem comer e só se alimentava se eu estivesse por perto”, relembra.
Para tentar resolver o problema, Natalina procurou o serviço de Consulta Comportamental da Unidade Hospitalar para Animais de Companhia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e o diagnóstico rendeu uma surpresa daquelas. “Descobri que o problema não era ele, mas eu. Como a maioria dos donos, criei o Bull cheio de mimos e isso o deixou deste jeito.”

Quando pedir ajuda?
Se você tem um pet agressivo ou malcriado em casa, ou a sua relação com o animal começou a ser um problema, é hora de procurar ajuda profissional. Segundo Paulo Parreira, coordenador da pós-graduação em Manejo Comportamental de Cães e Gatos da PUCPR, isso geralmente ocorre quando o filhote se torna adulto e o proprietário passa a não aceitar ou se irritar com certos comportamentos que, nos primeiros meses de vida, achava até ‘bonitinho’.
 / Segundo Paulo Parreira, coordenador da pós-graduação em Manejo Comportamental de Cães e Gatos da PUCPR e responsável pelas consultas comportamentais, a maioria dos casos atendidos é muito parecida com o de Bull ou, em outras situações, são bichos desobedientes e até agressivos.
Parreira explica que o objetivo do trabalho, desenvolvido desde 2005, não é adestrar o animal, mas adequar seu comportamento de maneira que pet e dono convivam melhor. Para isso, o método se baseia em consultas, com duração entre uma hora e meia e duas horas e custo de R$ 42 cada. “Converso com o proprietário para entender a conexão entre o que ele me fala e o comportamento inadequado do animal”, comenta.
Ao final do atendimento, o especialista passa uma lista de atividades que o proprietário deve realizar para diminuir ou até acabar com as ações negativas do pet. “São mudanças na rotina, como deixar o discurso infantilizado de lado, falar mais firme, colocar o bicho para dormir em sua própria cama e estabelecer horários rígidos para a alimentação”, diz ele, que sempre pede uma reconsulta 30 dias depois, para ver progressos ou possíveis dificuldades.
Segundo Parreira, quando o dono se compromete e efetua todas as ações propostas, a consulta comportamental garante bons resultados em algumas semanas. Natalina acredita que Bull é uma prova disso. “Ele está menos dependente e ansioso. Tenho orgulho de dizer que o comportamento dele hoje é exemplar”, conta a dona.

Serviço:
Para marcar uma consulta, o telefone da Unidade Hospitalar para Animais de Companhia da PUCPR é (41) 3299-4361 e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 11 horas e das 14 às 17 horas.


Fonte: Texto extraído do Jornal Gazeta do Povo on line.

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